domingo, 25 de outubro de 2009

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Oficina Teatral: Dar a Voz ao Texto INSCRIÇÕES ABERTAS!


Fica a sugestão a quem possa interessar:

Um curso prático onde serão trabalhadas as bases da representação. Usando o texto como ponto de partida para o trabalho busca desenvolver as técnicas de interpretação, compreensão do texto, construção da personagem, expressão corporal e vocal e a expansão da criatividade.

Turmas:
Crianças (dos 8 aos 12 anos)
Sábados e Domingos
Dias:7, 8, 14, 15, 21, 22, 28 e 29 de Novembro das 15h às 17h

Adolescentes (dos 12 aos 18 anos)
Sábados e Domingos
Dias:7, 8, 14, 15, 21, 22, 28 e 29 de Novembro das 17h30 às 19h30

Adultos (acima dos 18 anos)
Terças e Quintas-Feiras
Dias: 3, 5, 10, 12, 17, 19, 24 e 26 de Novembro das 19h30 às 21h30

Local: Teatro Amélia Rey Colaço, em Algés

Carga horária: 16 horas

Valor Total: 130 euros

Formadora: Valéria Carvalho

Produção: Soraia Gonçalves
Tlm: 91 500 59 53

Solicita a tua ficha de inscrição em atitudecenica@gmail.com

Sugestão do dia...

Quando se quebra a rotina...

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

...Estado ingravitto


Con los pies en el suelo
y las manos levantadas.
Observarse adentro
desde fuera y mirar a
fuera desde dentro
conectarse para actuar
y desconectarse para
soñar.

Al conjunto de
estos actos se le llama
estado Ingravitto.

Com os pés no chão
e as mãos levantadas.

Con i piedi per terra
e le mani alzate.

With the feet on the ground
and the hands raised.

Les pieds au sol
et les mains levées.

...Vai nascer um novo MITO!



No ano em que a Vila de Oeiras comemora 250 anos, a Câmara Municipal de Oeiras em parceria com o SMAS de Oeiras e Amadora e a Companhia de Actores, apresenta MITO – Mostra de Internacional de Teatro de Oeiras.

MITO surge de uma proposta de António Terra pensada para integrar as comemorações dos dois séculos e meio de Oeiras, um Concelho histórico com uma forte aposta Cultural.

De forma a proporcionar uma alternativa às ofertas culturais, predominantes nos teatros da Capital, MITO oferece uma programação eclética que se estende por várias salas e espaços públicos de Oeiras, e que pretende inserir os equipamentos culturais do Concelho no roteiro cultural da Grande Lisboa.



Depois de um ano em que na Europa se celebrava o Diálogo Intercultural e em Portugal muitas vozes se levantaram para opinar sobre o Acordo Ortográfico, quisemos que o denominador comum desta 1ª Mostra Internacional de Teatro de Oeiras fosse a língua portuguesa. Uma das mais faladas no Mundo, e que aos poucos se vai perdendo na expressão artística. Felizmente, é através dessa mesma herança que neste MITO vamos falar, ouvir e entender, falando o português e a arte, independente da diferença cultural dos países de onde somos oriundos.



Assim, sendo o Teatro um fenómeno que existe nos espaços do presente e do imaginário, e nos tempos individuais e colectivos que se formam nesse espaço, propomos a todos a participação na criação de um MITO que se quer memorável daqui a 250 anos.




in www.mito-oeiras.com/

Vê mais em... http://www.youtube.com/mitooeiras

A não perder de 3 a 13 de Setembro! Fica a sugestão :) Até lá!

quarta-feira, 29 de julho de 2009

... Á minha Fia.

A principio é simples, anda-se sózinho
passa-se nas ruas bem devagarinho
está-se bem no silêncio e no borborinho
bebe-se as certezas num copo de vinho
e vem-nos à memória uma frase batida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida

Pouco a pouco o passo faz-se vagabundo
dá-se a volta ao medo, dá-se a volta ao mundo
diz-se do passado, que está moribundo
bebe-se o alento num copo sem fundo
e vem-nos à memória uma frase batida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida

E é então que amigos nos oferecem leito
entra-se cansado e sai-se refeito
luta-se por tudo o que se leva a peito
bebe-se, come-se e alguém nos diz: bom proveito
e vem-nos à memória uma frase batida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida

Depois vêm cansaços e o corpo fraqueja
olha-se para dentro e já pouco sobeja
pede-se o descanso, por curto que seja
apagam-se dúvidas num mar de cerveja
e vem-nos à memória uma frase batida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida

Enfim duma escolha faz-se um desafio
enfrenta-se a vida de fio a pavio
navega-se sem mar, sem vela ou navio
bebe-se a coragem até dum copo vazio
e vem-nos à memória uma frase batida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida

E entretanto o tempo fez cinza da brasa
e outra maré cheia virá da maré vazia
nasce um novo dia e no braço outra asa
brinda-se aos amores com o vinho da casa
e vem-nos à memória uma frase batida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida.


Que seja o primeiro dia do resto de uma caminhada linda. Que sempre o foi. E mais será.

Tem sido o meu maior orgulho caminhar do teu lado.

Farás a maior das faltas mas estarei contigo em cada aventura, em cada sorriso.

Te adoro. Sempre aqui para ti.

Um forte e imenso abraço de... Até já.


Uma piadola:

segunda-feira, 27 de julho de 2009

... Ao meu avô.





Ao meu avô. Que chegou no sábado à bela idade dos 90.
A tudo o que ele me ensinou, mostrou, deu a conhecer... e a crescer. Pelos valores. Pelos carinhos e cumplicidades.

Ao meu avô por ser um Homem como já não se fazem.

Ao meu avô por ainda saber o nome de cada rio, de cada rua, de cada capital, de cada artista, de cada fado, cada verso de cada poema...

Ao meu avô pela sua gargalhada única. Por se lembrar de cada gracinha minha e rir-se sempre delas como se fosse a primeira vez que as ouve.

Ao meu avô por a cada dia nos ensinar a viver a vida como ela tem de ser vivida.

Ao meu avô... Por ter sido sempre o meu GRANDE amigo.

Ao meu avô... Parabèns!!!

... Foi um FMM feliz para ti?



Após nove dias seguidos de música, com 36 concertos e iniciativas paralelas, o FMM Sines 2009 terminou na noite de sábado para domingo com a sua maior assistência de sempre no Castelo e na Av. Vasco da Gama.

Lee "Scratch" Perry foi o último nome do cartaz, proporcionando a,tão conhecida como única, última noite de festival.

O castelo encheu-se de fogos e estrelas... O cheirinho a alfazema e alegria encheu-nos o peito e a alma. Os pés ganharam vida e dançaram até o dia nascer quente na praia, onde por fim os corpos adormeceram.


Para quem não sabe...

O FMM - Festival de Músicas do Mundo é um festival de música realizado no concelho de Sines, Alentejo Litoral, Portugal, todos os meses de Julho. Uma organização da Câmara Municipal de Sines, o FMM é um festival não comercial povoado por espectadores-descobridores. Os principais princípios da sua identidade são a qualidade e diversidade do programa apresentado, no charme dos espaços onde se realiza, no espírito único que, com o seu público, foi conquistando ao longo dos anos, e no facto de ser encarado, em primeiro lugar, como um serviço público cultural.

O FMM foi criado em 1999 com o objectivo de valorizar o Castelo de Sines, berço de Vasco da Gama, através de um acontecimento que mostrasse a diversidade das expressões musicais do mundo, evocando a revolução nos contactos inter-culturais a que as viagens do navegador abriram caminho. Hoje, o festival ultrapassa fisicamente as fronteiras do Castelo e o seu programa transcende os limites de qualquer legitimação histórica. Dar a descobrir é a sua filosofia.


in fmm.com.pt

Ficam as cores...

www.flickr.com/photos/retorta/sets/72157618393338343/show/

Até para o ano, FMM! Já tenho saudades...

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Olha que dois...

Ontem soube de um cantinho colorido, com cheirinho a lápis de cera e joelhos esfolados. Um cantinho onde duas irmãos de palmo e meio brincam aos músicos e vivem a vida do seu mundinho. Sugerem coisas interessantes, contam segredos aos ouvidos dos crescidos e... deixam-nos de boca aberta.

A mim deixaram.

Fica então em tom de sugestão do dia...

http://www.pardejarras.blogspot.com/

Não deixem de por lá passar e se deixarem surpreender.

Um beijinho ao Manel, um beijinho ao Dinis por serem tão especialmente especiais... E tornarem tão grande o sorriso da Mamacita São.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Sugestão do dia...



Ponham bem alto... Ouçam com cada pedacinho do vosso corpo... Disfrutem... Pulem!!

No more running away. Somos grandes. Somos fortes. Nada é maior que nós e a nossa força. No more running away.

A ti, meu sorriso*

quinta-feira, 9 de julho de 2009

... o meu ídolo




À Maria e à Claúdia... e às muitas fãs do Grande Bubacar!!! Inesquecível!!!

O Verão chegou ao Parque!!




Um projecto de cultura e intervenção social que já vai na 4ª edição. Pretende-se, através da Arte, atingir a integração social, apelando ao desenvolvimento criativo, reflexivo e expressivo dos jovens e adultos.

Este ano contará com One Love Family, Lura e Terrakota ao cargo da música, muita cor, workshops variados a não perder, muitos sorrisos e muita muita alegria!!



Espreitem em:

www.veraonoparque.blogspot.com

COMPANHIA DE ACTORES
cda.veraonoparque@gmail.com ´
919.494.600

quarta-feira, 17 de junho de 2009

... cores de um espirito. De poesia. De magia.



Diogo Mesquita em António Ramos Rosa.















Anaisa Raquel, Claúdia Semedo, João Acenso, Tiago Fernandes e Valéria Carvalho.



Anaisa Raquel, Claúdia Semedo, João Acenso, Tiago Fernandes e Valéria Carvalho em Frnando Pessoa.




Manuel Alegre.





Anaísa Raquel e Tiago Fernandes em Eugénio de Andrade.



João Ascenso em Carlos de Oliveira.





Sandra Roque em Sophia de Mello Breyner.



Claúdia Semedo e Joana Câmara em Jorge de Sena.



Anaísa Raquel e João Ascenso em Miguel Torga.





Valéria Carvalho e Gany Ferreira em Vitorino Nemésio.



Cici.



Claúdia Semedo em José Régio.



Tiago Fernandes em José Gomes Ferreira.



Jójó.








Valéria Carvalho em Florbela Espanca.







João Ascenso em Mário de Sá Carneiro.



Tiago Fernandes em Camilo Pessanha

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Espirito da Poesia ou Poesia no Espirito?




Poemar não é só rimar! Há que actuar e performar, fazer vibrar. Pôr a alma cá fora e encenar a escrita, que nasceu para ser declamada e não para ficar fechada, numa gaveta qualquer. Vai valer muito a pena rumar até ao Parque dos Poetas para ver as performances, das obras primas de 20 grandes poetas portugueses. Vamos encontrar, por entre uma fantástica caminhada nocturna, Cláudia Semedo, Diogo Mesquita, Valéria Carvalho e Nicolas Brites, entre muitos outros, dirigidos por António Terra. Vai ser uma noite surreal e inesquecível. Fica a promessa.

de 10 a 13 de Junho no Parque dos Poetas, às 21.30.

Distribuição de senhas uma hora antes no recinto.

Lotação: 300 sonhadores.

Uma produção de Companhia de Actores.

Mad night with Mad Professor





Á Mana...

Que fez a maior da faltas.

Que faz, a cada dia, a cada mergulho no mar. A cada música por dançar. A cada abraço que fica por dar. Estão todos guardados numa caixinha... à espera do teu regresso*

Nova Oeiras Aconteceu










... algumas cores do Nova Oeiras Acontece, a 30 de Maio, em Oeiras.

Mais coisas boas em:

http://mapacultural.blogspot.com/

segunda-feira, 18 de maio de 2009

lembraremos nós...



...de como pintar com quantas cores o vento tem?

...saudades de ser menina índia princesa borboleta.

sugestão do dia...

domingo, 10 de maio de 2009

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Parabéns, Companhia!!!



Obrigada. A todos. A cada um.

www.companhiadeactores.com

domingo, 26 de abril de 2009

domingo, 19 de abril de 2009

gipsy dancing feet...



Emir Kusturica and The No Smoking Orchestra @ Campo Pequeno.

... Gatos pretos. Gatos brancos. Aqui todos somos pardos. Sorrisos, sonhos e rodopios. Há-que dançar. Há-que celebrar. Porque afinal, a vida é uma milagre!

Op Op Op Op Op Op Oppp!!


... à Babuska.

willy...


...in the sky.

Existe um homem que voa...




... Há quem diga que julga ser a chuva no vento. Outros dizem que está a dançar para se esquecer do facto de jamais poder assentar seus pés no chão, jamais poder mergulhar no mar... dizem que por alguma misteriosa razão a força da gravidade não o afecta.
Seja como for, as pessoas têm sempre que dizer de sua justiça, a inveja aguça-lhes a língua...
Querem mesmo saber porque voa ele assim? Porque pode.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

25




Já são 25... Porquê este peso? Que tem de diferente de ter feito 24... ou fazer 26?... "Um quarto de século"... Que bonito! "Agora passa num instantinho!!"... Não tem passado sempre? "Agora já és uma senhora... Agora já pagas o imposto... Agora vê se ganhas juízo!!"

Agora já são 25. Ganhei uns cabelos brancos... é verdade. Mas também mais gosto (ainda) pelo viver, pelo despertar a sorrir e adormecer a sonhar.

Obrigada. Aos que os partilharam comigo. Por perto. Ou mais longe mas aqui.
Obrigada. Aos que foram passando. Aos que ficaram. Aos que ajudaram a serem tão especiais. Aos que me têm ensinado o que sou. Aos que pertencem. Aos que fazem falta...
Aos que partilharão os próximos 25.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

somewhere over the...



... rainbow.


Hoje. No regresso a casa. Deu-me o sorriso. Devolveu-me os sonhos...
... como criança, dei por mim secretamente à procura do pequeno gnomo e do seu pote de ouro. Cerrei os olhos e pedi desejos.

Até dizia quais... mas depois não chegam às estrelas.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

terça-feira, 7 de abril de 2009

... abrir as asas e voar



"Aqui será a areia fina...a falésia...onde, entre voos, poisarei para descansar e meditar, depois voltar a voar entre o azul do mar e o azul do céu."



"A maior parte das gaivotas não se querem incomodar a aprender mais do que os rudimentos do voo, como ir da costa à comida e voltar. Para a maior parte das gaivotas, o que importa não é saber voar, mas comer, como de resto a maior parte dos seres humanos. Porém, para esta gaivota, o mais importante não era comer, mas sim voar, saber mais, conhecer mais 'alto'.

Mais que tudo, Fernão Capelo Gaivota adorava voar. Mas, como veio a descobrir, esta maneira de pensar e de ser diferente não o fazia muito popular entre as outras aves, em especial dos 'chefes do bando' que o obervavam desconfiados. Até os próprios pais se sentiam desanimados ao verem que Fernão passava os dias sozinho, a experimentar, a cogitar, fazendo centenas de voos...

Não sabia porquê, mas, por exemplo, quando voava sobre a água a uma altitude inferior ao comprimento das suas asas abertas, conseguia manter-se no ar durante mais tempo e com menos esforço. Os seus voos não acabavam com o habitual mergulhar de patas abertas no mar, mas com um pousar leve, de patas bem unidas ao corpo. Quando começou a pousar em pé sobre a praia e depois a medir o comprimento da aterragem, os pais ficaram deveras preocupados.

-Porquê? Fernão, porquê? - perguntava-lhe a mãe - Por que não podes ser como o resto do bando? Por que não deixas os voos rasos para os pelicanos e para o albatroz?
Por que não comes? Filho, és só penas e osso!
-Não me importo de ser só penas e ossos, mãe. Só quero saber aquilo que consigo fazer no ar,
e o que não consigo, mais nada. Só quero saber.
-Ouve lá, Fernão - disse-lhe o pai com bondade - O Inverno aproxima-se, haverá poucos
barcos e o peixe das superfícies irá para zonas mais profundas. Essa história dos voos está
muito bem, mas sabes que não te podes alimentar só disso. Se tens mesmo de estudar, então
estuda a comida e a forma de a conseguir. Não te esqueças que a razão por que voas é comer.

Fernão baixou a cabeça, obediente. Durante os dias seguintes tentou comportar-se como todas as outras gaivotas, tentou mesmo a sério, disputando com o resto do bando a comida dos pontões e dos barcos de pesca, mergulhando para apanhar pedaços de peixes e pão. Mas não conseguiu.

"É tão inútil", pensou, deixando cair deliberadamente uma anchova, que lhe custara bastante a apanhar, aos pés de uma velha gaivota que o perseguia. Poderia ter passado todo este tempo a aprender a voar..."

" Fernão Capelo Gaivota" de Richard Bach

à Andreia.




porque...


Agora que estou aqui...

Depois de uma busca que parecia nunca ter um fim, encontrei um sítio onde trabalhar, conquistar, aprender e crescer.

Agora que estou aqui, a vontade de partilhar pensamentos e sorrisos... trouxe-me aqui. Agora.
Agora que estou aqui... decidi este lugar.

Para vocês? Para ti? Para mim?

Aqui. Agora. Por si só.

... Um lugar indizível. Feitos de cores. Minhas. E de pedaços de mundo. Feito de palavras. De uma boca em silêncio.