quinta-feira, 30 de abril de 2009

Parabéns, Companhia!!!



Obrigada. A todos. A cada um.

www.companhiadeactores.com

domingo, 26 de abril de 2009

domingo, 19 de abril de 2009

gipsy dancing feet...



Emir Kusturica and The No Smoking Orchestra @ Campo Pequeno.

... Gatos pretos. Gatos brancos. Aqui todos somos pardos. Sorrisos, sonhos e rodopios. Há-que dançar. Há-que celebrar. Porque afinal, a vida é uma milagre!

Op Op Op Op Op Op Oppp!!


... à Babuska.

willy...


...in the sky.

Existe um homem que voa...




... Há quem diga que julga ser a chuva no vento. Outros dizem que está a dançar para se esquecer do facto de jamais poder assentar seus pés no chão, jamais poder mergulhar no mar... dizem que por alguma misteriosa razão a força da gravidade não o afecta.
Seja como for, as pessoas têm sempre que dizer de sua justiça, a inveja aguça-lhes a língua...
Querem mesmo saber porque voa ele assim? Porque pode.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

25




Já são 25... Porquê este peso? Que tem de diferente de ter feito 24... ou fazer 26?... "Um quarto de século"... Que bonito! "Agora passa num instantinho!!"... Não tem passado sempre? "Agora já és uma senhora... Agora já pagas o imposto... Agora vê se ganhas juízo!!"

Agora já são 25. Ganhei uns cabelos brancos... é verdade. Mas também mais gosto (ainda) pelo viver, pelo despertar a sorrir e adormecer a sonhar.

Obrigada. Aos que os partilharam comigo. Por perto. Ou mais longe mas aqui.
Obrigada. Aos que foram passando. Aos que ficaram. Aos que ajudaram a serem tão especiais. Aos que me têm ensinado o que sou. Aos que pertencem. Aos que fazem falta...
Aos que partilharão os próximos 25.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

somewhere over the...



... rainbow.


Hoje. No regresso a casa. Deu-me o sorriso. Devolveu-me os sonhos...
... como criança, dei por mim secretamente à procura do pequeno gnomo e do seu pote de ouro. Cerrei os olhos e pedi desejos.

Até dizia quais... mas depois não chegam às estrelas.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

terça-feira, 7 de abril de 2009

... abrir as asas e voar



"Aqui será a areia fina...a falésia...onde, entre voos, poisarei para descansar e meditar, depois voltar a voar entre o azul do mar e o azul do céu."



"A maior parte das gaivotas não se querem incomodar a aprender mais do que os rudimentos do voo, como ir da costa à comida e voltar. Para a maior parte das gaivotas, o que importa não é saber voar, mas comer, como de resto a maior parte dos seres humanos. Porém, para esta gaivota, o mais importante não era comer, mas sim voar, saber mais, conhecer mais 'alto'.

Mais que tudo, Fernão Capelo Gaivota adorava voar. Mas, como veio a descobrir, esta maneira de pensar e de ser diferente não o fazia muito popular entre as outras aves, em especial dos 'chefes do bando' que o obervavam desconfiados. Até os próprios pais se sentiam desanimados ao verem que Fernão passava os dias sozinho, a experimentar, a cogitar, fazendo centenas de voos...

Não sabia porquê, mas, por exemplo, quando voava sobre a água a uma altitude inferior ao comprimento das suas asas abertas, conseguia manter-se no ar durante mais tempo e com menos esforço. Os seus voos não acabavam com o habitual mergulhar de patas abertas no mar, mas com um pousar leve, de patas bem unidas ao corpo. Quando começou a pousar em pé sobre a praia e depois a medir o comprimento da aterragem, os pais ficaram deveras preocupados.

-Porquê? Fernão, porquê? - perguntava-lhe a mãe - Por que não podes ser como o resto do bando? Por que não deixas os voos rasos para os pelicanos e para o albatroz?
Por que não comes? Filho, és só penas e osso!
-Não me importo de ser só penas e ossos, mãe. Só quero saber aquilo que consigo fazer no ar,
e o que não consigo, mais nada. Só quero saber.
-Ouve lá, Fernão - disse-lhe o pai com bondade - O Inverno aproxima-se, haverá poucos
barcos e o peixe das superfícies irá para zonas mais profundas. Essa história dos voos está
muito bem, mas sabes que não te podes alimentar só disso. Se tens mesmo de estudar, então
estuda a comida e a forma de a conseguir. Não te esqueças que a razão por que voas é comer.

Fernão baixou a cabeça, obediente. Durante os dias seguintes tentou comportar-se como todas as outras gaivotas, tentou mesmo a sério, disputando com o resto do bando a comida dos pontões e dos barcos de pesca, mergulhando para apanhar pedaços de peixes e pão. Mas não conseguiu.

"É tão inútil", pensou, deixando cair deliberadamente uma anchova, que lhe custara bastante a apanhar, aos pés de uma velha gaivota que o perseguia. Poderia ter passado todo este tempo a aprender a voar..."

" Fernão Capelo Gaivota" de Richard Bach

à Andreia.




porque...


Agora que estou aqui...

Depois de uma busca que parecia nunca ter um fim, encontrei um sítio onde trabalhar, conquistar, aprender e crescer.

Agora que estou aqui, a vontade de partilhar pensamentos e sorrisos... trouxe-me aqui. Agora.
Agora que estou aqui... decidi este lugar.

Para vocês? Para ti? Para mim?

Aqui. Agora. Por si só.

... Um lugar indizível. Feitos de cores. Minhas. E de pedaços de mundo. Feito de palavras. De uma boca em silêncio.